Ir na contra-mão. Parece que alguns detentores de poder, que é temporário, vez e outra também resolvem investir no retrocesso. Boa parte das Organizações Não Governamentais são suporte real para que o Estado alcance um maior número de pessoas assistidas em suas ações.
A alta carga tributária e limitações políticas carcomidas, quase sempre coíbem o agente empresarial, e este é geralmente um parceiro importante, e aí querem que ele legitime o ato se associando a esse ou aquele aspecto político, dificultando o trabalho das ONG´s.
A gerência pública não deve ser atemporal. Tem que ser presente num ato contínuo de preparar e melhorar a força de trabalho vinda da Comunidade, nas pessoas que se dispõe a gerir, administrar essas entidades. Para ajudar o povo é preciso ir além das barreiras políticas. Muitas ações poderiam ser ampliadas – principalmente se o entendimento fosse a favor da população e não em direção a pessoas ou interesses ad eternum.
Muitas empresas têm direcionado suas atenções na recomposição florestal como um fator de responsabilidade socioambiental. Não seria o momento de essas mesmas empresas incorporarem a esse projeto o aspecto educacional (manutenção de escolas comunitárias – associadas a creches e outras entidades, com o apoio das administrações municipais?) e assim realmente contribuírem para a eficácia do programa de reflorestamento junto ao surgimento de defensores com o mínimo de informação e esclarecimento sobre a importância dessas e de outras ações socioambientais junto a sua comunidade? E o veículo para isso não poderia ser a Escola?
É claro que isso tem que ir além da distribuição de "livrinhos" para bibliotecas que não possuem bibliotecários e nem equipamentos adequados; ou doação de computador sem o aparato técnico e humano condizente ao que se quer oferecer – que é o que muitas empresas fazem como fachada social de apoio a educação.
Que seja natural nasçam novas lideranças, e com isso comece a surgir uma oxigenação política. A vida é assim, uma constante mutação.
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